sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Resenha: A Última Música - Nicholas Sparks


Hey, você! Como você está? Já tomou sua dose diária de cafeína? Já alimentou seu vício pela leitura? Eu já, mas que tal um pouquinho mais?
Hoje escolhi um livro mais clichê, tpm e tal, tudo acumulou num dia só. 

ISBN: 9788563219077
Ano: 2010
Páginas: 383

Editora: Novo Conceito

Sinopse:

"Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte.
O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida.
Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ULTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração."


Aviso: Contém Spoiler.
Spoiler serão marcados em vermelho.

Ronnie, em seu complexo adolescente é muito distante dos pais, principalmente do pai. Enquanto morava com a mãe, teve alguns problemas com roubos, mas já solucionados. Ao se ver encurralada pela mãe, que decide que ela e o irmão devem passar as férias de verão com o pai, ela se fecha ainda mais.

Quando mais nova, ela e seu pai estudaram piano juntos, e quando ele foi embora após o divórcio, ela parou de tocar. Ao chegar na cada do pai, depara-se com um piano, e fica furiosa. O pai toca maravilhosamente, mas só a deixa com ainda mais raiva.

"A vida é um piano. Teclas brancas representam a felicidade e as pretas a angústia. Com o passar do tempo você percebe que as teclas pretas também fazem música."

Então ela encontra Blaze que decide ser sua amiga e a apresenta para o seu grupo. Ela aparenta ser legal, mas perto de Marcus, o que ela diz ser seu namorado, não é bem assim. Ela se mete em várias confusões, e por ciúmes, Blaze incrimina Ronnie e ela é presa. Ela conta com a ajuda do pai para tirá-la da cadeia. Nesse momento, ela já esá mais próxima dele, e teme decepcioná-lo. Confessa que já tinha furtado pequenas coisas, mas que já tinha se curado. E por incrível que pareça, o pai acredita nela.

"As pessoas cometem erros, até aquelas que amamos."

Veronica conhece Will, um cara sarado, bonito e rico. Eles se esbarram em um jogo de vôlei, e ele se interessa no momento em que ela não está nem aí pra ele. Eles começam a sair, e ela passa a conhecê-lo melhor. Ele é voluntário no Aquário da cidade, e por mais estranho que seja: Altruísta.

Cada vez mais ela se apaixona por Will, e mais tempo passa com ele. Ele a convida para o casamento de sua irmã, seu pai lhe dá dinheiro para comprar um vestido, mas ela acaba usando para outro fim, Blaze precisava de ajuda, e Ronnie deu o dinheiro a ela. Eis que seu irmão mais novo aparece com uma solução para Ronnie ir a festa, ele lhe dá suas economias, e ela compra um belo vestido.



É uma linda história de amor, tanto de um casal como de pai para filha. Nicholas Sparks sabe escrever clichês muito bem. Eu vi o filme e fiquei furiosa com a adaptação, tiraram muitas partes do enredo, e outras mudaram totalmente.

Ronnie já está muito próxima do pai, e ela já se sente confortável em ouvi-lo tocar piano, e em um momento até senta-se com ele para algumas notas. Seu relacionamento com Will começa a ficar mais forte, e com isso, algumas revelações são feitas. Como todo clichê, o casal briga, se afasta e depois volta.

O pai de Ronnie foi acusado de ter provocado um incendio que devastou a igreja. Quando na verdade o Will sabe quem foi o culpado, mas não pode contar. Ronnie não gosta disso ao saber, e se afasta de Will. Até que ele faz as pazes ao contar ao pai dela o que realmente aconteceu, no filme.

SPOILER: Eis que a Ronnie descobre que seu pai tem câncer. Durante todo essa temporada de férias ele omitiu isso dela. O que a deixou mais furiosa do que quando ele tocava piano. Ele fez isso para que ela se aproximasse aos poucos, sem que seja obrigada só porque ele estava morrendo. Ela decide cuidar dele e ficar até o final. Ela, Will e o irmão cuidam dele com muito amor e carinho. E ela prefere passar o resto dos dias com ele ao invés de passar com Will.

                                 Minhas impressões  
É galera, tem que dar valor as pessoas enquanto ainda as têm por perto. Sim o livro é clichê. Sim o livro é triste. E é bom. Eu achei muito bonita a atitude do pai da Ronnie em deixar ela se aproximar sem cobranças.


A verdade só tem significado quando é difícil de ser admitida.

Porém eu achei que tem muito drama, claro que uma história que envolva cancer já é um drama. Mas tem uma hora em que nada dá certo pra nenhum dos personagens, isso chega a ser sufocante. O que mais me agradou foi a relação da Ronnie com o Will, mudando de acordo com o contexto. É a típica relação adolescente, tem suas desavenças mas sempre termina bem.

Ela e o pai começam a compor uma música, a última deles juntos. As cenas em que ele sente dor são muito fortes, e tristes também. O autor conseguiu passar esse drama todo para o leitor. E vai dando uma aflição nas últimas páginas do livro, você sabe o que vai acontecer, mas não sabe a reação dos personagens.


Mas percebia que a música sempre lhe fora muito mais uma maneira de se afastar da realidade do que se inserir nela.

A reação do irmão da Ronnie é muito triste, ele fica muito abalado ao saber da notícia. Assim como a Ronnie, ele tenta terminar algo que começou com o pai, mas não consegue sozinho e se desespera. A irmã tenta consolá-lo, mas ele está obstinado a agradar o pai uma última vez. Então, ela e Ronnie o ajudam, e ele os ensina, assim como o pai havia ensinado ele.

Pra vocês que gostam de clichê, eu recomendo esse livro. É muito bonito e trata a doença terminal muito bem, assim como a relação dela com a família e com um ser espiritual. A música que separou os dois, também conseguiu juntá-los, e isso foi muito bonito.

Mas percebia que a música sempre lhe fora muito mais uma maneira de se afastar da realidade do que se inserir nela.

Espero que tenham gostado da resenha, deixem seus comentários!

Comente com o Facebook:


Layout: Bia Rodrigues | Tecnologia do Blogger | All Rights Reserved ©