sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Resenha: A Última Música - Nicholas Sparks


Hey, você! Como você está? Já tomou sua dose diária de cafeína? Já alimentou seu vício pela leitura? Eu já, mas que tal um pouquinho mais?
Hoje escolhi um livro mais clichê, tpm e tal, tudo acumulou num dia só. 

ISBN: 9788563219077
Ano: 2010
Páginas: 383

Editora: Novo Conceito

Sinopse:

"Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte.
O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida.
Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ULTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração."


Aviso: Contém Spoiler.
Spoiler serão marcados em vermelho.

Ronnie, em seu complexo adolescente é muito distante dos pais, principalmente do pai. Enquanto morava com a mãe, teve alguns problemas com roubos, mas já solucionados. Ao se ver encurralada pela mãe, que decide que ela e o irmão devem passar as férias de verão com o pai, ela se fecha ainda mais.

Quando mais nova, ela e seu pai estudaram piano juntos, e quando ele foi embora após o divórcio, ela parou de tocar. Ao chegar na cada do pai, depara-se com um piano, e fica furiosa. O pai toca maravilhosamente, mas só a deixa com ainda mais raiva.

"A vida é um piano. Teclas brancas representam a felicidade e as pretas a angústia. Com o passar do tempo você percebe que as teclas pretas também fazem música."

Então ela encontra Blaze que decide ser sua amiga e a apresenta para o seu grupo. Ela aparenta ser legal, mas perto de Marcus, o que ela diz ser seu namorado, não é bem assim. Ela se mete em várias confusões, e por ciúmes, Blaze incrimina Ronnie e ela é presa. Ela conta com a ajuda do pai para tirá-la da cadeia. Nesse momento, ela já esá mais próxima dele, e teme decepcioná-lo. Confessa que já tinha furtado pequenas coisas, mas que já tinha se curado. E por incrível que pareça, o pai acredita nela.

"As pessoas cometem erros, até aquelas que amamos."

Veronica conhece Will, um cara sarado, bonito e rico. Eles se esbarram em um jogo de vôlei, e ele se interessa no momento em que ela não está nem aí pra ele. Eles começam a sair, e ela passa a conhecê-lo melhor. Ele é voluntário no Aquário da cidade, e por mais estranho que seja: Altruísta.

Cada vez mais ela se apaixona por Will, e mais tempo passa com ele. Ele a convida para o casamento de sua irmã, seu pai lhe dá dinheiro para comprar um vestido, mas ela acaba usando para outro fim, Blaze precisava de ajuda, e Ronnie deu o dinheiro a ela. Eis que seu irmão mais novo aparece com uma solução para Ronnie ir a festa, ele lhe dá suas economias, e ela compra um belo vestido.



É uma linda história de amor, tanto de um casal como de pai para filha. Nicholas Sparks sabe escrever clichês muito bem. Eu vi o filme e fiquei furiosa com a adaptação, tiraram muitas partes do enredo, e outras mudaram totalmente.

Ronnie já está muito próxima do pai, e ela já se sente confortável em ouvi-lo tocar piano, e em um momento até senta-se com ele para algumas notas. Seu relacionamento com Will começa a ficar mais forte, e com isso, algumas revelações são feitas. Como todo clichê, o casal briga, se afasta e depois volta.

O pai de Ronnie foi acusado de ter provocado um incendio que devastou a igreja. Quando na verdade o Will sabe quem foi o culpado, mas não pode contar. Ronnie não gosta disso ao saber, e se afasta de Will. Até que ele faz as pazes ao contar ao pai dela o que realmente aconteceu, no filme.

SPOILER: Eis que a Ronnie descobre que seu pai tem câncer. Durante todo essa temporada de férias ele omitiu isso dela. O que a deixou mais furiosa do que quando ele tocava piano. Ele fez isso para que ela se aproximasse aos poucos, sem que seja obrigada só porque ele estava morrendo. Ela decide cuidar dele e ficar até o final. Ela, Will e o irmão cuidam dele com muito amor e carinho. E ela prefere passar o resto dos dias com ele ao invés de passar com Will.

                                 Minhas impressões  
É galera, tem que dar valor as pessoas enquanto ainda as têm por perto. Sim o livro é clichê. Sim o livro é triste. E é bom. Eu achei muito bonita a atitude do pai da Ronnie em deixar ela se aproximar sem cobranças.


A verdade só tem significado quando é difícil de ser admitida.

Porém eu achei que tem muito drama, claro que uma história que envolva cancer já é um drama. Mas tem uma hora em que nada dá certo pra nenhum dos personagens, isso chega a ser sufocante. O que mais me agradou foi a relação da Ronnie com o Will, mudando de acordo com o contexto. É a típica relação adolescente, tem suas desavenças mas sempre termina bem.

Ela e o pai começam a compor uma música, a última deles juntos. As cenas em que ele sente dor são muito fortes, e tristes também. O autor conseguiu passar esse drama todo para o leitor. E vai dando uma aflição nas últimas páginas do livro, você sabe o que vai acontecer, mas não sabe a reação dos personagens.


Mas percebia que a música sempre lhe fora muito mais uma maneira de se afastar da realidade do que se inserir nela.

A reação do irmão da Ronnie é muito triste, ele fica muito abalado ao saber da notícia. Assim como a Ronnie, ele tenta terminar algo que começou com o pai, mas não consegue sozinho e se desespera. A irmã tenta consolá-lo, mas ele está obstinado a agradar o pai uma última vez. Então, ela e Ronnie o ajudam, e ele os ensina, assim como o pai havia ensinado ele.

Pra vocês que gostam de clichê, eu recomendo esse livro. É muito bonito e trata a doença terminal muito bem, assim como a relação dela com a família e com um ser espiritual. A música que separou os dois, também conseguiu juntá-los, e isso foi muito bonito.

Mas percebia que a música sempre lhe fora muito mais uma maneira de se afastar da realidade do que se inserir nela.

Espero que tenham gostado da resenha, deixem seus comentários!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Resenha: A Hora da Estrela - Clarice Lispector

Oi galera, tudo bem? Espero que estejam ótimo, afinal, essa resenha é de abalar corações. Talvez eu não consiga expor em palavras o que eu senti após ler esse livro, mas eu tentarei.

Sinopse:
"A história da nordestina Macabéa é contada passo a passo por seu autor, o escritor Rodrigo S.M. (um alter-ego de Clarice Lispector), de um modo que os leitores acompanhem o seu processo de criação. À medida que mostra esta alagoana, órfã de pai e mãe, criada por uma tia, desprovida de qualquer encanto, incapaz de comunicar-se com os outros, ele conhece um pouco mais sua própria identidade. A descrição do dia-a-dia de Macabéa na cidade do Rio de Janeiro como datilógrafa, o namoro com Olímpico de Jesus, seu relacionamento com o patrão e com a colega Glória e o encontro final com a cartomante estão sempre acompanhados por convites constantes ao leitor para ver com o autor de que matéria é feita a vida de um ser humano."


Aviso: Contém Spoiler

Macabéa é uma nordestina que vive no Rio de Janeira. Órfã foi criada pela tia aos tabefes. Aos 19 anos, ela consegue um emprego como datilógrafa, e mal sabe escrever. Após muitos erros ortográficos, seu chefe decide demiti-la, ela pede desculpas, e vendo que esse era o único emprego que poderia conseguir, ele a deixa ficar mais tempo.

Após a morte da tia moralista e religiosa, ela passa a dividir um quarto com outras mulheres. 
Ela raramente tomava banho e cheirava mal, tinha tosses persistentes durante a noite, e não conseguia dormir. Enganava a fome comendo pedacinhos de papel. Desde criança foi privada das coisas que gostava, tinha pequenos hábitos e manias que escondiam um pouco sua solidão, mas nunca era suficiente.

Se tivesse a tolice de se perguntar ”quem sou eu?” cairia estatelada e em cheio no chão. É que “quem sou eu?” provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.

Era magra, pálida e apesar disso, conseguiu um namorado. A relação de Macabéa com Olímpico não durou muito. Não era realmente um namoro, mas sentavam-se no banco da praça e conversavam, infelizmente nem isso Macabéa sabia fazer. A falta de estudo e de conhecimento levaram-na a não pensar muito, e quando pensava, eram coisas corriqueiras. Em um momento do diálogo, ela diz "Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?", lamentável. 


Macabéa gostava de ouvir os anúncios no rádio, e se entusiasmava com as palavras difíceis. Gostava de ir ao cinema e sonhava em ser uma estrela. Um dia, ela passa um batom vermelho, que não fica bom. Ela vai ao médico e descobre estar com tuberculoso, mas não percebeu a gravidade da doença.

Mas quem sou eu para censurar os culpados? O pior é que preciso perdoá-los. É necessário chegar a tal nada que indiferentemente se ame ou não se ame o criminoso que nos mata. Mas não estou seguro de mim mesmo: preciso amar aquele que me trucida e perguntar quem de vós me trucida. E minha vida, mais forte do que eu, responde que quer porque quer vingança e responde que devo lutar como quem se afoga, mesmo que eu morra depois. Se assim é, que assim seja.

Olímpico conhece Glória e decide ficar com ela, culpada por ter roubado o namorado da amiga, Glória a convida para um chá em sua casa e Macabéa come demais. Glória indica-lhe uma cartomante. Ela vai até a farsante, que lhe diz que seu futuro promete, com um gringo que lhe dará muito amor, ela o conhecerá em um belo carro. 

Macabéa enfim tem seu momento de fama, eis que ela vira estrela. Ao sair da cartomante, a moça é atropelada por uma Mercedes Amarela. Na sarjeta, caída, enfim a notaram e não precisou de batom nenhum para isso. 


Macabéa não tem muito conhecimento, eu consegui ficar com raiva dela. Mas depois passou, não é culpa dela. Talvez ela não saiba que exista. Meu deus, esse livro mexeu muito comigo, até fiz essa arte aí em cima. Esse livro me deixou em uma depressão profunda. Não sabia se eu estava tendo uma epifania ou uma crise existencial. Clarice tem esse poder sob as pessoas.

O modo como Rodrigo descreve Macabéa faz-nos crer que nem mesmo depois de enterrada ela teria alguma utilidade. Como se nem os bichos quisessem comer ela. As pessoas que a rodeavam estavam simplesmente aguentando ela, não estavam realmente lá. Por que as pessoas fazem isso? Será que é por pena?
É que “quem eu sou?” provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.
Embora pensássemos que ela não tenha conhecimento de si, Macabéa pensa consigo mesma, faz diálogos em sua cabeça a cerca do mundo, da vida, da sua existência. Mas será que isso é suficiente? Ela vivia, ou simplesmente existia? Aquilo é uma sub-vida?

Esse livro todo é importante, cada frase dita, cada palavra milimetricamente colocada ali pra se fazer pensar. É difícil escolher os quotes para destacar aqui, eu grifei praticamente o livro todo, e li, e reli. E refleti. Nunca refleti tanto com um livro. Eu só não chorei porque Macabéa não merecia meu sofrimento, EU merecia meu sofrimento.
Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isso é ser uma pessoa?
Eu indico esse livro, eu indico muito. Eu não posso dizer que esse livro é meu preferido, porque ele me faz pensar muito. E eu não gosto de livros que fazem isso comigo, me tirando noites de sono e me arrancando pensamentos soltos acerca da vida. Sabe aquela sensação de explodir? É isso que esse livro faz com você (Ou pelo menos com pessoas muito sentimentais como eu).

Espero que tenham aproveitado essa resenha, e não me achem muito louca, por favor. Qualquer dúvida ou sugestão, deixe um comentário com o que achou, eu agradeço por ter lido até o final! Beijos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Conheça Destrua-me, de JL Mac


Olá galera, como estão? Já sabem do novo lançamento da Editora Charme? Que tal saber um pouquinho sobre? Confesso que eu não tinha conhecimento desse livro, mas pelo que li parece ser muito bom. Embora com um tema já abordado em alguns livros e com título bem parecido com outras obras, Destrua-me mostra-se uma narrativa envolvente.


Sinopse:
 
Aos vinte e cinco anos, Josephine Geroux é uma "zé ninguém", segundo sua própria definição e, apesar de não querer ser assim, ela se contenta com isso. Crescer orfã a transformou numa pessoa dura e indiferente aos outros, até que ela conhece um homem estranhamente familiar, com um rosto que a assombra por razões que ela não consegue entender.
Mesmo fazendo questão de evitar interações com os outros, a vida de Josephine se entrelaça com a de Damon Cole, o enigmático estranho, e antes que se dê conta, ela se entrega à única pessoa que está perto o suficiente de destruí-la.
Envolvente, sensual e extremamente emocional, Destrua-me irá te seduzir, apaixonar e conduzir à uma montanha russa de sentimentos, com a dolorosa vida de Josephine.
Você pode ler o primeiro capítulo aqui
Sobre a Autora:
 JL Mac, autora bestseller do USA Today, tem vinte e poucos anos e mora em el Paso, no Texas, com seu marido e filhos. Ela é uma texana nascida e criada em Galveston, que possui um longo caso de amor com a escrita. Bebendo muitas taças de vinho, de vez em quando, e falando muito palavrões para ser considerada uma "mocinha", JL gasta seu tempo livre lendo, escrevendo, brincando com seus filhos e vivendo seu próprio felizes para sempre com seu príncipe encantado. 

O lançamento de "Destrua-me" da Editora Charme está previsto para daqui exato um mês, dia 26/01/2015. O que vocês acharam?  

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Resenha ~ Os Filhos de Anansi - Neil Gaiman

Olá galera, como estão? Essa já era uma resenha que eu deveria ter postado a tempos, mas só agora criei coragem. Esse foi o último livro lido de 2014, até coloquei ele na Retrospectiva Literária. Agradeço a minha amiga Ohana mais uma vez por me emprestar esse livro, mesmo ela ainda não tendo lido. ♥

Título Original: Anansi boys
Tradução: Juliana Lemos
ISBN: 978-85-7616-518-7
Ano: 2012 
Páginas: 344
Editora: Conrad


Sinopse: "Charles nunca teve uma relação agradável com o pai, que ele considerava simplesmente constrangedor, nem sabia que ele era Anansi, o trapaceiro deus-aranha. Sequer fazia ideia de que tinha um irmão, Spider, ou imaginava no que sua vida se transformaria após tomar conhecimento disso. E, principalmente, jamais poderia prever que, para colocar tudo de volta nos eixos, teria que mergulhar de cabeça no sombrio e enigmático mundo dos deuses."


Quando eu li a sinopse eu imaginei que seria um livro creio da mitologia que eu já estava habituada, mas percebi ser um tipo diferente. Pensei ser um livro que contasse a história em si dos filhos de Anansi, mas me surpreendi com um enredo totalmente diferente.

Charles teve uma péssima relação com o pai. Prestes a se casar, sua noiva Rose insiste que ele o convide. Ao ligar para uma tia de criação, Charlie recebe a notícia de que o pai acaba de morrer. Contrariado, ele pega um voo para a cidade natal a fim de ir ao enterro do pai.

Charles Nancy, foi apelidado pelo pai de Fat Charlie, mesmo não sendo gordo. Por toda vida esse apelido o seguiu, assim como as lembranças de seu pai. O filho nunca soube da verdadeira característica do pai, e por alguns dias desejou não saber. Ao chegar para o enterro, tudo começa a ser revelado.


Mas, se o pai de Charlie é na verdade um Deus, como ele morreu? Esses mistérios serão revelados no livro, não darei spoilers desta vez. O irmão de Fat Charlie, o Spider também aparece. Mais que o pai, Spider inferniza a vida de Charlie. Nesse momento eu fiquei com extrema raiva desse livro, de certa forma eu não gosto muito de quem fica atazanando a vida alheia.

O irmão vira a vida de Charlie de cabeça para baixo, Gaiman foi mais louco do que o normal ao escrever esse livro. A cada capítulo era uma reviravolta que ocorria, e sempre Charlie era lesado. Anansi só trouxe desgraça na vida dele, mesmo após a morte. Você não ficaria furioso com isso?

Creio que o que mais surpreendeu na obra foi que, apesar de tudo, apesar do ódio pelo irmão, em nenhum momento Charlie pensou em desistir. Ele só queria que o irmão fosse embora, e não mediu esforços pra isso. Por mais que os dois sejam irmãos, e Spider tenha herdado todo o glamour do pai, Charlie não fica atrás. 

                                                             Minhas Impressões

Aviso: Spoiler  
Ao final do livro, Charlie pede ajuda para alguns dos deuses, para tirar Spider da sua vida. A mulher pássaro decide ajudá-lo, e todo e qualquer pássaro passa a persegui-los. Depois de um tempo, Spider pede desculpas ao irmão, e sente-se verdadeiramente arrependido. A fim de desfazer o trato com a mulher pássaro, Charlie volta ao mundo dos Deuses perdidos, e encontra-se com seu pai. Os dois de certa forma fazem as pazes, e como simbologia disso, o pai lhe dá seu chapéu panamá.

A leitura fluiu muito bem, quanto mais eu lia, mais eu queria ler, principalmente pra saber o desfecho da história. A obra está completa, não tem faltas nem excessos, todas as descrições feitas foram importantes para o enredo. A linguagem é bem simples e de fácil compreensão.

Sobre essa edição: Particularmente eu gostei muito, embora seja uma edição um tanto econômica (sem orelhas). As folhas são brancas mas de boa qualidade, e não deixam transparecer os escritos da folha de trás/verso. 
A diagramação me surpreendeu, os capítulos eram divididos em relatos do dia dos personagens, e a fonte não era nem muito pequena, nem muito grande. E essa ilustração gente? Que coisa maravilhosa! 

Eu indico esse livro a todos, pelo que percebi não há um público alvo, todos podem lê-lo e gostar. E vocês, o que acharam? Contem-me tudo! Um beijo e até mais

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Resenha ~ Helena - Machado de Assis

Olá galerinha, tudo bem? Hoje vou falar sobre um dos clássicos da literatura machadiana, o livro Helena, que foi publicado em 1876. Bora lá?



Essa edição maravilhosa e digníssima de capa dura é dupla, são dois livros em um. Aguardem que no mês que vem tem mais resenhas dos clássicos, e claro que O Alienista não poderia faltar. 
Obs: A imagem foi cedida pela minha amiga Raphaela, a mesma que me deu Eu me chamo Antônio (resenha aqui), e a mesma que me indicou O Corcunda de Notre Dame (falo um pouquinho dele aqui) , por isso que eu amo essa guria! Beijo grande amiga.

Aviso: Contém Spoilers.

O livro começa e termina com a morte. O testamento de Conselheiro Vale é descoberto após sua morte trágica, querido por todos na cidade, homem admirável pertencente à elite. Neste, reconhece uma filha e consta que ela deve morar junto à família, na casa cujo irmão e tia residem. Helena dirige-se para a fazenda, a princípio, a decisão parece precipitada, e D. Úrsula custa a entender as atitudes do irmão, já Estácio a recebe de bom grado.

Estácio já por muito tempo cortejava Eugênia, filha de Dr Camargo, este, embora muito amigo do falecido, foi contrário ao reconhecimento de Helena, já que almejava casar sua filha com o Estácio a fim de por as mãos em sua fortuna, agora menor devido a chega de outra herdeira.

Por se tratar de um livro da fase romântica de Machado, ela é a mulher idealizada. Sua pele é comparada a um pêssego por ser tão macia. Além de encantar a todos, incluindo a relutante D. Úrsula, Helena fisga a atenção de Estácio. Esse é o ápice do livro, em que dois irmãos se vêem apaixonados, porém, há outro problema. Vale cuidou de Helena como se fosse sua filha, e zelou para que fosse bem tratada, porém, seu verdadeiro pai estava mais perto do que eles imaginavam, na mesma fazenda.





A bela mulher entra em conflito ao perceber que jamais poderá ficar com Estácio, mesmo que revele a ele a história, e foi o que aconteceu. Conheceu Mendonça e atou um noivado com ele, e influenciou Estácio a noivar com Eugênia, para manterem separados. Após alguns passeios a cavalo pela fazenda, Helena visitava uma casinha humilde, eis que Estácio resolveu verificar e surpreso, descobriu tratar de Salvador, o verdadeiro pai de Helena.

Estácio decide deixar tudo como está, poderia enfim viver seu amor, porém seria difícil provar para a sociedade que não havia laços biológicos entre eles. Desolada, Helena se arrisca em uma tempestade, e é levada encharcada para cama, onde é tratada. A moça adoecera não somente pela tempestade, mas também pelo amor que vivia dentro dela. Quando Estácio proferiu o último beijo em Helena, ela faleceu.


Dr Camargo beija a filha apenas em três momentos durante o livro, pois apenas a ambição inspira ternura. O primeiro ocorre quando a morte do conselheiro faz Estácio o herdeiro majoritário. O segundo acontece quando Estácio pede Eugenia em casamento, já o terceiro, é quando Helena morre, representando o último obstáculo.

Minhas impressões                                           

Embora seja da fase romântica de Machado, consegui observar traços do realismo (Você pode conferir as características do romantismo aqui, e do realismo aqui). Ele traça o perfil psicológico dos personagens a partir das observações que ele faz. Quando é descoberto o testamento, o Dr Camargo afirma que tal atitude do Conselheiro é imprópria, isso porque ele tem interesse na fortuna. 

Em uma parte do livro, Machado descreve as atitudes de Eugênia, que se mostram fúteis de certa forma. Ela chegou a brigar com uma amiga por esta lhe dizer que um chapéu não tinha ficado bom nela. 

Eu gostei muito desse livro, até chorei no final, super recomendo! Qual dúvida ou sugestão, deixe um comentário, até mais.


domingo, 18 de janeiro de 2015

Semana Especial Saga Encantadas - Entrevista com Sarah Pinborough



Sarah Pinborough está rapidamente se juntando ao clube de autores cujo trabalho desafia a fácil categorização. Embora tenha iniciado sua carreira como autora de livros de terror, escreveu textos de ficção científica – que incluem dois romances da série Torchwood, ambos bem recebidos pela crítica -, o romance policial histórico Mayhem (Mutilação), publicado pela Jo Fletcher Books, um selo da Quercus Books, um roteiro para o seriado da BBC, New Tricks (Novos Truques) e mais recentemente uma trilogia da editora Gollancz, que reconta contos de fadas – às vezes de maneira um pouco perturbadora. Paul Simpson se encontrou com a autora em meados de março para uma entrevista:

Como se originaram essas três obras: Veneno (Única, 2013), Feitiço (Única,
2013) e Poder (Única, 2014)?
Eu diria que foi mais uma questão social que propriamente de trabalho. Quando Once Upon a Time estava passando na TV, Gillian Redfeam, minha editora na Gollancz, estava assistindo e,  o incidentemente, eu também estava assistindo. Sei que parece sexista, mas em geral eu não costumo assistir programas para garotas – e esse parecia ser exatamente isso. Todos que o apreciavam eram mulheres; os homens não pareciam tomar conhecimento dessa série. Gillian e eu adorávamos e costumávamos trocar mensagens sobre ele.
Um dia nós estávamos almoçando e ela perguntou: “Como você se sentiria sobre a ideia de recontar alguns contos de fadas?”, e eu disse “Bem, eu nunca havia pensado nisso, mas, sendo uma escritora profissional... Eu posso...”
 Os representantes da editora se envolveram em negociações bastante acalora das com a minha agente - que, aliás, foi bem dura com eles. Deus a abençoe, pelos três livros. Devo dizer que durante todo o tempo em que eles conversaram eu estava em pânico. Ficava pensando que não sabia exatamente o que iria fazer, tampouco se seria capaz de fazê-lo. Foi então que a reviravolta final para a história Veneno surgiu em minha mente e, de repente, compreendi como faria para interligar as três histórias.
São três livros autônomos, mas, ao mesmo tempo, eles formam um círculo. Desse modo, independentemente de onde você começar, cada história estará completa.

Então todas as histórias acontecem simultaneamente?
Não. Veneno é a história do meio. A história de Feitiço nos leva à história de Veneno, que, por sua vez, nos transporta até o livro Poder. Então, embora os protagonistas sejam diferentes em cada livro, todos os demais per sonagens aparecem nas três histórias. Eu planejei de tal modo que onde quer que o leitor começasse, seria possível estabelecer diferentes níveis de simpatia pelos personagens - você teria mais simpatia por determinado personagem se começasse pelo livro dois, mas isso não afetaria sua leitura nos outros livros. Nesse aspecto o trabalho foi bem delicado. Fiquei muito satisfeita com o
resultado final.

Então, podemos presumir que você planejou toda a trilogia antes mesmo de começar?
Obviamente tive de preparar um esboço das três histórias para mostrar à editora o que eu estava planejando, mas devo dizer que o conteúdo do terceiro livro foi levemente alterado, uma vez que alguns detalhes tiveram de ser ajustados nos dois primeiros à medida em que eu os escrevia. Por sorte, pelo fato de os três livros serem lançados em datas tão próximas, consegui fazer as alterações necessárias nos dois primeiros livros enquanto ainda escrevia o terceiro. Em geral, isso é impossível em uma trilogia – nas outras trilogias que escrevi eu dizia a mim mesma: “Oh, meu Deus, agora eu me coloquei em uma enrascada...”

Por que se decidiu primeiramente por Veneno?
Foi o primeiro para o qual tive uma boa ideia. De fato, somente quando já estava planejando o segundo e o terceiro livros eu imaginei que eles poderiam funcionar dessa maneira. Embora seja a história do meio, Veneno é o começo natural da narrativa. Eu queria me dedicar a contos de fadas
que todos conhecessem, e Branca de Neve é um dos mais famosos; eu não queria algo que fosse demasiadamente obscuro. Não haveria graça em fazê-lo.

Então funciona mais ou menos como Into the Woods (Na Floresta), pois toda a plateia já onhece as histórias e consegue visualizar o que Sondheim está fazendo com elas.
Exatamente.

Você escreveu personagens bem atuais em histórias que tradicionalmente acontecem em ambientes medievais. Essa dicotomia lhe causou problemas?
A primeira, sim. Demorou um pouco até que eu pegasse o jeito. Fiquei bastante nervosa quando entreguei o trabalho. Pensei: “Meu Deus, há um grande contraste entre os personagens modernos e o mundo dos contos de fadas”. Contudo, ao mesmo tempo eu acreditava que aquele seria o único jeito de escrever sobre o tema para os leitores de hoje. As mulheres dos contos de fadas tradicionais são muito doces e previsíveis: elas vestem belos vestidos, ficam presas em algum lugar, o príncipe as salva ou elas se casam e então têm um bebê... Não há muita ação nos contos de fadas!
Espero que os homens também gostem dos livros, mas confesso que escrevi prioritariamente para o público feminino, o que é muito incomum para mim: a maior parte do meu material é um tanto obscuro e tenho muitos personagens do sexo masculino. Foi muito interessante para mim me colocar
dentro dessas perspectivas femininas.
Acho que para nos conectarmos a essas mulheres é preciso que elas tenham motivações reais. Foi complicado tentar manter um equilíbrio, mas eu tentei abordar esse trabalho como se eu estivesse escrevendo um romance de fantasia, ao estilo conto de fadas.

Entretanto, fortalecer os personagens femininos é quase como ir contra o próprio tema da história. Sem correr o risco de revelar a reviravolta em Veneno, pode-se dizer que Branca de Neve assume bem mais o controle da situação, tanto no que diz respeito à madrasta como ao seu relacionamento sexual com o príncipe.
Minha editora gargalhou com um trecho da história – ela o considerou perfeito, mas o trecho só a fez rir. Embora os três livros tenham cenas de cunho sexual, eu não queria que o sexo ali parecesse forçado na história; eu queria que ele dissesse algo sobre os personagens, sobre como eles são, esse tipo de coisa.

No início você quase se utiliza da tradicional técnica de “fechar a porta” nas cenas de sexo..., porém, mais adiante no livro você abre essa porta.
No caso dos dois livros seguintes, eu os escrevi até o final e então retornei e acrescentei o sexo. Nenhum autor gosta de escrever cenas de sexo: é muito difícil fazê-lo de modo convincente. Quem escreve tem medo de cometer erros. Mas, pelo fato de contar com alguns momentos do tipo “porta fechada”, ou com alusões ao ato sexual, imaginei que precisaria de algum tipo de compensação
para mantê-los verdadeiros. Isso também é importante para o que acontece depois das cenas de sexo...

Para mim, essa foi a parte mais moderna de tudo: você encontra uma pessoa séria e recatada, fecha a porta do quarto e então o que acontece não é de modo nenhum o que se esperava.
É, existe algo ali que se poderia chamar de dupla moral.
Onde estaríamos sem isso!
Exatamente.



Você disse que retornou às histórias e acrescentou as cenas de sexo, mas elas já eram partes essenciais dos roteiros?
Sim, eu diria que isso teve mais a ver como a minha perspectiva, pois pensei: “É melhor retornar a isso mais tarde. Gillian me pediu que inserisse algumas partes. Já no terceiro livro, ela me solicitou que abrandasse alguns trechos, então acabei me aprimorando nisso. Há uma cena de orgia em Poder que tive de mudar um pouco para suavizá-la.

Isso ocupou seu tempo ao longo de vários meses; no que mais você trabalhou?
Eu também entreguei o livro Mayhem (Mutilação), que foi publicado com o selo JoFletcher Books, da Quercus, e no momento estou trabalhando em Murder (Assassinato), o segundo da série. Tenho outro livro para escrever para a Gollancz, então outro para a Jo Fletcher e finalmente outro para a Gollancz... quero que todos se saiam bem nas lojas, mas sinto-me imensamente orgulhosa por Mayhem. Esse foi o trabalho mais difícil que já realizei, pois se trata de um crime histórico, que alterna pessoas reais e personagens fictícios. É minha visão sobre crimes não solucionados, então  precisei pesquisar muito. Nesse sentido os contos de fadas representaram um grande alívio para esse tipo de trabalho pesado.

Você os escreveu simultaneamente?
Na verdade, enquanto fazia a edição de um eu já pesquisava para o outro. Obviamente, no caso dos contos de fadas, a edição foi contínua, pois eles foram lançados com diferença de apenas três meses um do outro. Não houve intervalo entre eles. Também tinha de reescrever um filme, que estava esperando por mim! Além disso, tenho colaborado com F. Paul Wilson em um projeto um tanto apocalíptico. Por sorte ele se mostrou muito compreensivo quando tive de colocar esse trabalho em espera quando outras coisas surgiram em meu caminho. Trata-se de algo que realizamos por conta própria e que no início deveria ter cerca de 30 mil palavras, mas que já beira 60 mil. De fato, só decidiremos o que fazer com esse projeto quando o terminarmos.


Você está escrevendo algo para a TV?
Eu tenho um original em três partes, adquirido pela World Productions, responsável por Line of Duty e The Bletchley Circle. Eles estão trabalhando nisso agora. Talvez eu volte a trabalhar em New Tricks no ano que vem: acho que me saio melhor em trabalhos próprios que em textos de outras pessoas, mas é possível que eu colabore na próxima série.
No que se refere a roteiros de TV, embora o primeiro rascunho leve cerca de duas semanas apenas para ficar pronto, geralmente o processo como um todo representa cinco meses de trabalho intenso. Então, considerando meus compromissos em termos de livros, teria de avaliar cuidadosamente. A recompensa é boa, assim como a experiência, mas se eu tivesse feito isso com a série eu provavelmente teria enlouquecido.

Aquilo que você aprende ao escrever roteiros de filmes e séries de TV acrescenta alguma coisa ao seu trabalho na área de ficção, ou os processos são muito distintos?
Sinto que meus diálogos estão bem melhores nos livros que escrevi depois de trabalhar em filmes - eu diria que agora quando preparo um livro penso de modo um pouco diferente. Entretanto, são duas coisas bem distintas a maneira como se monta uma história nas duas linguagens é muito diferente. No caso das telas, tenho de trabalhar com muito mais afinco, pois isso é muito mais novo para mim que escrever livros. Eu conheço meus hábitos e sei em que partes consigo escrever mais rápido e em que pedaços tenho mais dificuldade.
O processo de escrever roteiros de filmes é bem mais colaborativo: um número bem maior de pessoas  pode participar, dar sugestões e optar. No caso do livro, o texto é seu. Talvez seu editor lhe peça para fazer algumas alterações, mas ainda assim é aquilo que você imaginou desde o início. No caso de roteiros e scripts há produtores, diretores, atores... cada um deles sugere mudanças. Acredito que seja pelo fato de muito dinheiro estar em jogo. Isso provavelmente me ajudou a aceitar melhor as críticas!

Alguns autores parecem acreditar que ao escreverem textos de fantasia e horror eles podem se utilizar de diálogos que não sejam “normais”, mas, em geral, quando eles são escritos de maneira mais normal eu os considero mais eficientes...
Quando escrevi The Hidden (O escondido) para a Leisure, eles não costumavam preparar os textos. Eu entregava o material e eles mudavam “tinha” por “havia” e isso era tudo. Não havia preparação ou edição propriamente dita. Eu só recebia as provas, mas não havia uma curva de aprendizagem no processo. Trabalhando com Jo Fletcher e Gillian Redfeam, aprendi muito. Meu filme se baseia no livro The Hidden, então tive de retornar ao texto e examiná-lo novamente. Hoje eu releio os diálogos e penso: “Jesus Cristo, o que eu estava pensando?”. Acredito que o diálogo seja a parte mais complicada para os romancistas, pois eles podem parecer um pouco forçados, particularmente em textos históricos ou de fantasia. Ele pode acabar com frases do tipo “vossa senhoria” e coisas assim. Quando eu era professora e ensinava as crianças a escreverem histórias, elas com frequência vitavam diálogos porque era muito difícil usá-los com naturalidade.

Você diria que tem sido uma escritora de ficção científica?
Eu diria que The Dog-Faced Gods (Os deuses com aparência de cães) é uma obra de ficção científica. The Chosen Seed (A semente escolhida) definitivamente é um livro de ficção científica - ou pelo menos era isso que eu tinha em mente. Não sei como as pessoas o veem, mas para mim é isso. Jamais
pensei nele como horror. Eu o vejo como crime e ficção científica. Nunca considerei a questão das moscas particularmente perturbadora, mas acho que pelo fato de eu ter escrito seis livros de horror antes desse, as pessoas acabaram achando que esse livro também se inseria nesse estilo. Se tivesse sido escrito por um novo autor, não acho que seria considerado como horror. Acho que é crime com uma pitada de fantasia, ou algo assim. Na época, as pessoas me conheciam como autora de livros de horror, então foi fácil categorizá-lo dessa maneira. Sei que irritei algumas pessoas. Não me considero mais uma autora de livros de horror. Não escrevo histórias unicamente de horror. Acho que escrevo textos com elementos obscuros. Tenho certa tendência a escrever sobre o lado obscuro da vida... você
nunca adivinharia isso!... Todavia, nunca escrevo sobre demônios ou fantasmas. Mayhem, sem dúvida, apresenta alguns momentos bastante sombrios e há um lado sobrenatural, mas a editora o divulgou como crime histórico e, inclusive, participei de painéis de discussão no Harrogate Crime
Festival (Festival de Crimes da Harrogate). Um problema que tenho em minha carreira - e de que gosto bastante é o fato de não escrever sobre um tema específico. Tenho três contos de fadas e um livro de cunho histórico sobre crime! Ah, se eu pudesse pensar em uma série brilhante sobre crimes...

Fonte

Espero que tenham curtido galerinha, até a próxima!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Resenha: Poder ~ Saga Encantadas - Sarah Pinborough


Oi galera, como estão? E a Semana Especial com a Saga Encantadas continua! E hoje é dia do último livro, Poder.

Sinopse
"Acordar uma princesa pode ser letal.
Para fãs de Once Upon a Time e Grimm, a série Encantadas prova que contos de fadas são para adultos!
Quando um príncipe mimado é enviado pelo seu pai para tentar desvendar os mistérios de um reino perdido, ninguém imagina os perigos que ele encontrará pela frente! Acompanhado da figura sóbria e sagaz do Caçador e de Petra, uma jovem valente que possui uma ligação muito forte com a floresta, o príncipe acaba encontrando um reino adormecido por uma estranha magia. Todos os seres vivos foram cercados pela densa mata e estão dormindo, em um sono pesado demais, que só poderia vir da magia. Mas que tipo de bruxaria assolaria uma cidade inteira e seus habitantes? E, principalmente, quem faria mal a uma jovem rainha tão boa e tão bela? A não ser, claro, que os olhos não percebam o que um coração cruel pode esconder...
Poder é o terceiro volume da trilogia Encantadas, e traz como história principal o conto da Bela Adormecida. Porém, esqueça os clichês tradicionais e se entregue a uma nova visão dos contos de fadas, em que heróis e anti-heróis precisam se unir para não perecerem à beleza superficial de princesas e rainhas egocêntricas e aos príncipes em busca de aventuras."


Contém Spoiler 

Eis que rei e rainha esperam que o seu amado filho tenha uma aventura. Prestes a torna-se rei ao suceder seu pai, o príncipe sai em busca desta 'aventura'. Juntamente com um caçador, que teve jurar proteger o primogênito, o qual acredita ser o herói desta história. Os dois partem pela floresta em busca de um reino perdido há um século, a fim de conquistá-lo e tomar suas riquezas para o reino.

Depois de algum tempo de caminhada, o rapaz e o caçador deparam-se com um ataque de lobos a uma casa. O caçador salva a velha criadora de ovelhas enquanto o príncipe brande sua espada sem aber o que fazer. Conhecem Petra, que seria Chapeuzinho Vermelho, que uiva para o outro lado da floresta emaranhada e sombria, e recebe um uivo de volta. Então ela se junta á caçada.

Por várias horas tentam abrir caminho por uma floresta que é um emaranhado de galhos e cipós. As plantas estão tão juntas que chega a ser sufocante passar por elas. Elas formavam um grande muro ao contorno do reino adormecido e amaldiçoado. Ao chegar no reino encontram pessoas caídas no pátio dormindo em sono profundo. Adentram o castelo e se dividem, a procura os levou a uma bela mulher em sono profundo, deitada na cama enquanto gotas caem de seu dedo, o chão está tomado pelo sangue.

O príncipe admira a beleza da moça diante de si, e decide beijá-la, no mesmo instante, o caçador estanca o ferimento no dedo da bela jovem. De súbito, a moça acorda e com ela todo um reino. A menina é fruto do casamento da rainha das águas com um mortal, ela atraia todos os homens com sua beleza, e logo de imediato eles se viam apaixonado por ela.


Um grande banquete foi dado para festejar a volta da rainha. O que não se podia esperar era que a Bela se transformaria numa fera. A menina, com rosto angelical e cabelos louros feito o sol, dava lugar a uma mulher com traços diabólicos e cabelos sombrios. Bela não sabia, mas a Fera apossava-se dela, e esses dias eram chamados de dias sombrios, pois com a personalidade da garota, mudava-se também o clima, com grandes tempestades.

Bela e o príncipe se casariam em um dia,v tomados pelo que se dizia ser amor e pela impulsão que ele lhes trouxe. Ele foi orientado a ficar no seu quarto e se trancar lá, e obviamente não obedeceu. Desceu ao salão onde Bela tinha se transformado e desejou nunca ter saído de seus aposentos. O lugar estava tomada de pessoas em orgias, livres e selvagens, sem pudor algum. Por onde a Fera passava imprimia-lhes o desejo carnal, e não foi diferente com o príncipe. 
As cenas da Fera dançando em meio ao sangue da mulher que ele matara nunca sairia de sua mente. E o gosto de seu sangue, forçado a beber com ela também não saia de sua boca.

Título Original: Beauty
Tradutor: Edmundo Barreiros
Editora: Editora Gente
Selo: Única Editora
Páginas: 223
Capa: Brochura
ISBN: 978-85-67028-14-9

                                                           Minhas impressões

Esse foi sem dúvida o livro que mais me surpreendeu da Saga, ele é incrível, nunca que eu ia imaginar uma história dessas! Eu li muito mais rápido do que os anteriores, e olha que é uma leitura muito rápida. A textura das folhas é algo sensacional. 

Eu poderia fiar falando horas e horas desse livro, mas creio que o objetivo não é esse. Eu indico esse livro, sabe quando você está com tédio numa tarde de domingo? Esse livro é perfeito pra isso. Ele me surpreendeu mais do que os demais.

Será que a Chapeuzinho Vermelho encontrará aquilo que ruiva pra ela durante a noite por detrás dos emaranhados impenetráveis dos galhos da floresta adormecida? E o príncipe, conseguirá casar-se com Bela mesmo sabendo das atrocidades que ela cometeu sobre seu povo enquanto Fera? Você só vai descobrir lendo!

Fiquem ligados para o último post da série hein? Não esqueça de deixar um comentário! Até mais.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Resenha: Feitiço ~ Saga Encantadas - Sarah Pinborough


Olá amados! Como estão? Hoje é dia de resenhar o segundo livro da Saga Encantadas. Uma série de releituras dos contos de fadas mais conhecidos do ocidente.


Sinopse
"Cuidado com o que você deseja!
Para fãs de Once Upon a Time e Grimm, a série Encantadas prova que contos de fadas são para adultos!Você se lembra da história da Cinderela, com sua linda fada madrinha, suas irmãs feias e um príncipe encantado? Então esqueça essa história, pois nesta releitura de Sarah Pinborough ninguém é o que parece. Em um reino próximo, a realeza anuncia um baile que encontrará uma noiva para o príncipe e parece que o desejo de Cinderela irá ganhar aliados peculiares para ser realizado. Contudo, não será fácil: ela não é a aposta de sua família para esse casamento real, e sua fada madrinha precisa de um favorzinho em troca de transformar essa pobre coitada em uma diva real. Enquanto isso, parece que Lilith não está muito contente com os últimos acontecimentos e, ao mesmo tempo em que seu reino parece sucumbir ao frio, ela resolve usar sua magia para satisfazer suas vontades.Feitiço é o segundo volume da trilogia iniciada com Veneno, um best-seller inglês clássico e moderno ao mesmo tempo em que recria as personagens mais famosas dos irmãos Grimm com personalidade forte, uma queda por aventuras e, eventualmente, uma sina por encrencas. Princesas, rainhas, reis, caçadores e criaturas da floresta: não acredite na inocência de nenhum deles!"




Contém Spoiler

Mais uma vez o livro traz a presença do desejo em cada capítulo. Desta vez, Cinderela anseia com a realeza. Diferente da história "original" que diz-se como uma moça pura e pobre que queria apenas encontrar o amor verdadeiro, Cinderela quer também o poder que a riqueza lhe trará.

Cinderela vive com seu pai e a madrasta, a qual tem duas filhas. Ivy casou-se com um pertencente à realeza, a outra, Rose, mora com a mãe. Conta-se que a Madrasta abandonou um Conde para viver com o pai de Cinderela. Uma história muito mal contada, já que desde que se lembra, a mulher tenta voltar novamente para os bailes e os olhares dos ricos.

O inverno é rigoroso, e com ele vem a neve. A família da garota não pode manter uma casa, então conta com a ajuda de Buttons para manter a casa. Ele é uma espécie de Don Juan, rouba dos ricos para dar aos pobres. Eles passavam horas juntos conversando sobre as festas dadas no castelo. Quanto mais ele falava mais vontade ela tinha de se juntar a eles.

A madrasta faz de tudo para que Rose consiga um bom par para elevá-las novamente a condição de realeza. A mãe a faz comer pouco, e pouco antes do baile que escolheria uma princesa, fez-a ter aulas para saber como se comportar. Enquanto isso, Cinderela passava frio ao fazer os serviços da casa.

Cinderela recebe uma proposta. A mulher etérea que ela pensou ser sua fada madrinha é na verdade uma grande feiticeira do reino ao lado. Cinderela recebe um sapatinho de cristal, que faz com que o príncipe a deseje ardentemente. Ao chegar ao baile, ela percebe que o príncipe já se encantou por uma garota, mas não mede esforços para chegar até ele. Eles dançam, e ele a leva para a sacada, longe dos demais convidados. Depois de um beijo ardente e de quase se despirem, ela foi embora sem provar o gostinho da paixão. Mas deixou um sapatinho para trás.

Desolado, o moço parte em procura da moça a qual deverá se casar. A madrasta faz Rose embrulhar o pé em panos para que parecesse mais fino e entrasse nos sapatinhos. Para agradar a mãe, a menina corta o dedo do pé fora, o que não foi uma boa coisa, já que depois disso a guria não conseguiria mais andar (sensacionalismo). Ao final descobre-se que a garota cortou o dedo do pé errado.

Eis que o sapato fora colocado no pé de Cinderela, e por ser mágico, caberia somente nos pés dela. O príncipe foi avisado e a família mudou-se para o castelo. A madrasta por um segundo ficou feliz por ser a Cinderela a levá-la novamente para os bailes do castelo. Era de se esperar que Rose fosse uma irmã má, mas não nessa história. A irmã tratou Cinderela com tanta gentileza, que chegou a consolar a irmã quando ela percebeu que o seu príncipe dava umas escapadinhas durante a noite, e não a desejava mais como na noite do baile.

Quando lhe foi dado o feitiço com os sapatos, algo fora pedido em troca, a Cinderela deveria procurar algo por entre o castelo, e ela saberia o que era quando encontrasse. Todas as madrugadas, saia a espreita com o caçador para revirar as portas sombrias.

Ficha Técnica:

Título Original: Charm
Tradutor: Edmundo Barreiros
Editora: Editora Gente
Selo: Única Editora
Páginas: 243
Capa: Brochura
ISBN: 978-85-67028-05-7



                                                           Minhas impressões      

Como já havia dito no post anterior, as folhas são amarelinhas, do jeito que eu gosto. A fonte tem tamanho ideal e a diagramação esta perfeita! Além dos pequenos detalhes lembrando os contos de fadas. E o que falar desta capa? Eu gostei mais que a anterior, embora esteja com muito contraste e chega a ser um pouco escuro. 

Esse livro me surpreendeu mais que o anterior, mas não chegou aos pés do terceiro, o meu preferido. Sarah continua com o seu modo de escrever e de comparara as coisas, muito original. A busca de Cinderela pelas escadas do castelo torna-se um suspense, embora já desfiamos o que está por trás da porta que ela procura.

No instante em que Cinderela colocava o sapatinho, despertava uma paixão fulgurante do príncipe. Ele não a amava, apenas a desejava, e isso feriu seu coração. Ela passou noites sonhando com aquele homem, queria encontrar o verdadeiro amor e morar no castelo. Toda beleza é magia. Acabou por 

Cinderela tinha a lembrança de uma mãe alegre que contava histórias para ela quando criança, e sua madrasta destruiu sua família ao fisgar seu pai. Isso é o que ela pensa.

E você, já leu? Deixe um comentário!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Resenha: Veneno ~ Saga Encantadas - Sarah Pinborough


Olá galera, como estão? Essa semana vou enfim publicar as resenhas da Saga Encantadas da Sarah Pinborough, da Única Editora, Selo da Editora Gente. Vamos começar com o primeiro livro: Veneno.

Sinopse
 "Sexy, sarcástico e de prender a respiração!
Para os fãs de Once Upon a Time e Grimm, Veneno é a prova de que contos de fadas são para adultos! 
Não existe “Felizes para sempre”! Você já pensou que uma rainha má tem seus motivos para agir como tal? E que princesas podem ser extremamente mimadas? E que príncipes não são encantados e reinos distantes também têm problemas reais? Então este livro é para você! Em Veneno, a autora Sarah Pinborough reconta a história de Branca de Neve de maneira sarcástica, madura e sem rodeios. Todos os personagens que nos cativaram por anos estão lá, mas seriam eles tão tolos quanto aparentam? Acompanhe a história de Branca de Neve e seu embate com a Rainha, sua madrasta. Você vai entender por que nem todos são só bons ou maus e que talvez o que seria “um final feliz” pode se tornar o pior dos pesadelos!"


Contém Spoiler 

Não vá esperando um conto de fadas, afinal, essa história não é para crianças. Logo de início começa com uma cena um tanto adulta. Depois que sua esposa morreu, o rei casou-se novamente. A nova rainha era etérea e assim que o rei partiu para a guerra com o reino vizinho, a bela mulher tomou o poder. No instante em que ele partira, a garoa transformou-se em tempestade e um silencio sombrio envolveu o castelo. Lilith, aprendera com sua bisavó a arte da feitiçaria, além da sedução inata de mulher. 

Branca de Neve tinha um coração puro, mas a carne ardente em desejo. Era livre e selvagem e sua beleza só agrava isso. A rainha invejava pela beleza natural e ordenou a um caçador que trouxesse seu coração. Ao encontrar Branca, nua, da forma mais pura a nadar, repensou se o coração da moça valia sua sobrevivência. Sem vergonha ou pudor, Branca deixou-se olhar. Ele aconselhou a fugir, mas ela não fugiu tão fácil, não antes de tê-lo por entre as pernas.

O caçador entrega a faca ensanguentada e o coração, mas não conta que a avó da feiticeira está na espreita e descobre ser o coração de um veado. Por tamanha traição, o caçador é transformado em um camundongo. A velha saiu para floresta a fim de achar Branca, em posse de uma maçã vermelha e brilhante. Os anões voltavam da floresta quando viu a garota levar algo na boca, antes que pudessem gritar, ela caiu sem vida no chão duro.

Os anões perceberam que ela não mudava, mesmo depois de dias. Não podiam enterrá-la, então fizeram um caixão de vidro e a deixaram lá. A vestiram com sedas rosa, por mais que ela odiasse e preferisse as calças de montaria. Um estranho homem ferido foi encontrado na floresta, e os anões trataram dele. Ele viu Branca, e apaixonou-se por sua beleza no mesmo instante. Sonhador costumava contar o quanto ela era mais bonita ainda em vida. Porém, a rainha tinha olhos por toda região, com seus os corvos enfeitiçados.

Ela emaranhou-se com a guarda real na floresta a fim de reaver o corpo de Branca de Neve. Com o mito de que a princesa apenas desaparecera, procurou por todo o reino. Bateu à porta dos anões, Sonhador atordoado atendeu, e com medo, convidou-a para procurar na casa, mas ela prosseguiu a busca nas outras cabanas. O estranho apaixonado pela princesa estava de partida, e o anão implorou para que ele a levasse com ele.

O príncipe partiu com Carrancudo e Sonhador, e os três transportaram a princesa em uma carroça. No percurso a carroça tombou, e ouviram um estranho barulho vindo do caixão. Branca de Neve olhava para eles atônita enquanto cuspia a maçã que ficara presa em sua garganta. No mesmo instante, o viajante a pediu em casamento, e depois de certo tempo ela aceitou. Casaram-se no dia seguinte em uma igreja da aldeia que ficava no caminho para o reino dele.

Ficha Técnica:
Título Original: Poison
Tradutor: Edmundo Barreiros
Editora: Editora Gente
Selo: Única Editora
Páginas:223
Capa: Brochura
ISBN: 978-85-67020-00-2


                                                           Minhas impressões      

Eis que a reviravolta acontece, o mocinho revela-se o vilão. O final é extremamente surpreendente, por isso não vou contá-lo. A leitura fluiu bem, li o livro em apenas um dia. A linguagem é de facil compreensão, e os adornos deixaram o livro mais interessantes. Embora eu pense que Sarah tenha forçado um pouco nas comparações e nas repetições de palavras.

O objetivo do livro era contar a história da Branca de Neve de uma forma diferente, e foi isso que eu vi. Não foi uma história distorcida, e sim uma história com outras influências. Já vi várias histórias recontadas, mas nenhuma é igual a essa. No livro, todos têm seus motivos para agir como tal, e isso foi muito interessante. Há certa originalidade no livro, o modo como foi apresentado a história, e como o vilão passa a ser a vítima no decorrer da história.

A autora conseguiu mostrar os desejos dos personagens em cada capítulo, além do que os motivaram a como tal. Há uma grande presença do eu selvagem nessa trilogia, o que eu aprecio muito. A ligação dos personagens com a natureza, e o equilíbrio deles consigo mesmos.

Eu gostei muito da diagramação, em primeiro lugar. As letras são do tamanho perfeito, e os desenhos e detalhes que lembram os contos de fadas são lindos. A presença do espelho não podia faltar. 
Adorei a capa, mas acho que foi usada muita maquiagem para representar Branca de Neve, e no livro ela é descrita como uma garota da natureza, selvagem e de beleza natural. Acho que os editores falharam nesse aspecto. E o melhor: as páginas são amarelas!

Espero que tenham gostado, até mais!
     

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

#Tag: Meus livros, ninguém sai!


Olá galerinha, como estão? É a primeira vez que respondo uma tag, espero que gostem! Essa foi criada pelo blog De cara nas letras, pelo Sérgio e pelo Pedro. A tag foi inspirada no vídeo "Meu óculos, ninguém sai",clique aqui para entender melhor. Vamos lá!




"Ei coisinha vai devagar!" Qual o livro que você leu muito rápido, praticamente devorou?


 Esse livro é simplesmente maravilhoso! Depois que li "Os Homens que não Amavam as Mulheres" passei a amar Stieg Larsson, com todas as minhas forças. A história é super envolvente, cada capítulo leva a descobertas que você nunca pensaria, é surpreendente. Eu li esse livro tão rápido quanto os outros da trilogia.

"Eu vou me segurar aqui." Qual livro te prendeu? 


Prendeu mais do que deveria. "O Pacto" de Joe Hill 
é outro dos meus livros preferidos, impossível não colocá-lo na lista.


"Meu óculos, NINGUÉM SAI!" Qual livro você não empresta, ou tem muito ciúmes? 



Ele é meu xodó, foi o primeiro livro que ganhei de presente do meu prometido. Embora seja a versão adaptada, gostei muito do livro, e ele tem um valor sentimental maior do que qualquer outra coisa que eu já tenha ganhado na vida.

"Juliana, você viu os meu óculos?" Qual livro você emprestou e nunca mais viu na vida?

Por enquanto nenhum, ainda bem \o/

"Juliana, tá des-mai-a-da" Qual livro te deixou com ressaca literária, sem poder ler outro livro?


Esse livro me deixou extremamente perplexa. Eu não sabia o que pensar dele, não sabia se era bom ou ruim, não sabia se eu não tinha gostado ou não tinha entendido. De qualquer forma, não pude ler nenhum outro livro enquanto eu não entendesse o meu sentimento sobre "O morro dos ventos uivantes", da Emily Brontë


"Shamochamochamu, Chama o Samu!" Que livro te deixou louco pela continuação?

Claro que foi a trilogia Millenium, Stieg Larsson é um rei, é o cara. Era para ser uma série com 10 livros, mas Stieg morreu de infarto antes de completar o quarto livro. Aí para não perder as obras, passaram a chamar de trilogia. Não sei o que eu seria capaz de fazer para reviver Stieg e ler os demais livros.

"Eu errei viu" Escreva aqui o livro que você achou que seria uma coisa e era outra!


Como eu já tinha dito na Retrospectiva Literária, eu pensei que esse livro era uma história e acabou sendo outra, teve uma reviravolta no final e até que não foi tão ruim assim.

Espero que tenham curtido a tag. Quais seriam suas respostas? Deixe um comentário!

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