quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Extensivao ENEM - Arcadismo



Arcadismo ou Neoclassicismo (1768 - 1836)


O arcadismo se contrapôs a estética literária anterior, o Barroco, enquanto este era diretamente ligado à conflitos, aquele  buscou o equilíbrio. Ocorreu no século 18, com grande influência do iluminismo a explicação passa a ser com uso da razão e do pensamento. Iniciou em 1768 com a publicação do livro de poesias "Obras Poéticas", de Claudio Manuel da Costa. 
Claudio Manuel da Costa estudou Direito na Universidade de Coimbra em Portugal, e quando retornou ao Brasil, deparou-se com a degradação fruto da extração do ouro e a poluição nas águas do rio. Em seus poemas, denuncia este fato e deixa clara a diferença entre a natureza do Brasil e a de Portugal.

A palavra Neoclassicismo significa o retorno aos ideais clássicos da antiga Grécia. Tais valores clássicos consistia no Antropocentrismo, com a valorização da razão, do saber, do conhecimento e do mundo material. Tal ideal tinha Aristóteles como representante, que citou a 'mimeses', a representação da natureza, em que o homem deveria imitar a natureza, pois ela é perfeita e equilibrada. O Arcadismo retomou essas ideias.
Já a palavra Arcadismo provém da palavra arcádia, que se refere a uma província da Grécia Antiga, mais tarde descrita por vários poetas como um lugar cheio de simplicidade e paz, habitado por uma população de pastores que gozavam da comunhão com a natureza.

Jean Jacques Rousseau , filósofo do século 17, formulou a teoria do "Mito do Bom Selvagem", a qual dizia que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Portanto, entrar em contato com a natureza seria um modo de voltar às origens. Assim sendo, os poetas árcades - que na realidade eram ricos, advogados, donos de escravos ou sócios de minas de ouro, praticavam o "fingimento poético", no qual fingiam ser pastores e moradores do campo. Mostravam ter uma vida pobre, humilde, simples, em contato com a natureza. Tal poesia campestre que valoriza a vida no campo é chamada de 'poesia bucólica'.

Expressões Latinas muito usadas nos poemas:
"Fugere Urbem" → Simboliza o homem que foge da vida agitada na cidade em busca da calma e tranquilidade do campo.
"Locus Amoenus" → Lugar ameno ou tranquilo para onde os poetas fugiam.
"Aurea Mediocritas" → O meio termo é de ouro, o equilíbrio é importante, tanto na linguagem como na vida, nem tão rico, nem tão pobre.
"Inutilia Truncat" → Cortar o inútil, eliminar. Ou seja, os excessos e exageros, os enfeites da linguagem Barroca. Ser elegante na simplicidade. Preferem a comparação em vez da metáfora, preferem a ordem direito (SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO) em vez do hipérbato.

No Brasil, ocorria o Ciclo do Ouro em Minas Gerais, e com ele a Inconfidência Mineira em 1789, a qual teve a participação de vários poetas. Como Claudio Manuel da Costa, já citado, e Tomás Antonio Gonzaga. Os poetas do Arcadismo não fizeram crítica social, a não ser no poema "Carta Chilenas"

Poetas Épicos

Poesia épica é uma narrativa em versos. E teve dois representantes neste período, foram eles: Frei Santa Rita Durão e Basílio da Gama.

Caramuru - Frei Santa Rita Durão


Escrito em 1781, são dez contos, composto por cinco partes: preposição, invocação, dedicação, narração e epílogo, que relatam o descobrimento da Bahia. O protagonista é Diogo Álvares Correia. Há um naufrágio na primeira parte da história, que leva Diogo e mais sete amigos a serem salvos e ao mesmo tempo presos por índios. A intenção destes era alimentá-los para que pudessem ser servidos de comida para a tribo. Porém, a tribo foi atacada pela tribo adversária, o que culminou na fuga Diogo e seus amigos. Na fuga, Diogo entra em uma gruta onde encontra objetos dos naufrágio e a foto de uma bela índia, além de um índio escondido, chamado de Gupeva. Eles conversam e tornam-se amigos, saem para caçar, e o português dispara sua arma, e todos se curvam diante dele, julgando ser o deus do trovão. 

O então deus do trovão conhece a bela índia da foto, Paraguaçu, e se apaixonam. Jararaca é apaixonado pela índia, e ataca a tribo, Paraguaçu luta, mas quem a salva é Diogo. Chamado de Caramuru, o enviado de Tupã, Diogo faz com que os índios se submetam a ele. E ele vai embora para Europa com Paraguaçu, o casal é recebido na França, onde ela é batizada e ele descreve a fauna e flora brasileira.

Uruguai - Basílio da Gama

É composto de cinco cantos, sendo 1377 versos sem rimas. Escrito em 1769 a história conta a disputa entre índios e jesuítas. Passa-se no Rio Grande do Sul, representa o conglito entre o racional Europeu (representado pelo padre Jesuíta) e o primitivismo do índio.
Em uma aldeia catequizada pelo padre espanhol Balda, moravam Cocambo e sua mulher Lindóia. Enquanto esta representava beleza e delicadeza, aquele representava força e coragem. O padre foi desleal e corrupto, e engravidou uma índia, o filho fora chamado de Baldeta, mal visto por todos. 

O pai do garoto resolve casá-lo com a mulher de  Cocambo. O índio é mandado para missões impossíveis e sempre retorna vitorioso. Cocambo é capturado pelos portugueses liderado pelo General Gomes, e descobre em seu cativeiro que o verdadeiro vilão é o padre jesuíta. Os portugueses permitem sua volta para a aldeia para alertar os perigos dos jesuítas.
Ao vê-lo novamente, a aldeia se alegra. Percebendo as intenções do índio, o padre Balda envenena Cocambo, matando-o. Convencida de que o jesuíta havia assassinado seu marido, Lindóia  aceita casar-se com Baldeta. No dia do casamento, ela deixou-se picar por uma cobra, a fim de estinguir sua vida. A cena conhecida como a morte de Lindóia é a mais famosa do livro, e descreve uma típica cena do arcadismo: Bucólica e de morte sem dor.

Tomás Antonio Gonzaga

Além das cartas Chilenas, Tomás Antonio Gonzaga também escreveu "Marília de Dirceu".

Cartas Chilenas - Tomás Antonio Gonzaga

"Cartas Chilenas" foi escrito por Tomás Antonio Gonzaga, com o pseudônimo de Critilo, habitante de Santiago do Chile, que era na verdade Vila Rica. Escrevia a seu amigo Doroteu (também pseudônimo) residente em Madri, com o intuito de demonstrar o governo sujo do governador chileno Fanfarrão Minésio, um pseudônimo para Luis da Cunha Meneses, então governador de Vila Rica - MG.
Ao todo, foram 13 cartas que circularam pela cidade de Vila Rica, desmantelando os corruptos, com abusos de poder e erros administrativos. Escrita em versos decassílabos (10 sílabas poéticas), com linguagem satírica e agressiva. Por muito tempo fora discutida a autoria desta obra, e após vários estudos, descobriu-se tratar de Tomás Antonio Gonzaga. Ele teria se inspirado nas Cartas Persas de Barão de Montesquieu e no estilo satírico de Voltaire, com claras influências dos iluministas franceses. Fez da literatura uma maneira de combate.

Marília de Dirceu

A obra é dividida em três partes, e os versos tem tamanhos variados, são elas:
Na primeira, o poeta está livre, feliz, idealizando sua vida com a amada Marília, e sonha ter filhos com ela. Na Segunda, o poeta está preso, envelhecido e reclama a ausência de sua amada. Já a terceira é de autoria duvidosa, pois alguns críticos afirmam que o estilo observado nos poemas é muito diferente do usual. 
Embora seja um livro Árcade, há características românticas, portanto diz-se que há o pré-romantismo presente na obra. Pode-se observar a presença da emoção e do sentimento, contrárias ao racionalismo árcade. 

Dirceu é o centro do poema, e embora pareça dialogar com Marília, é sempre ele quem fala, portanto, um monólogo. Marília foi inspirada em Maria Doroteia Seixas, mulher por quem Antonio foi realmente apaixonado. A descrição da amada é vaga, ora tem cabelos louros, ora cabelos escuros, porém, é linda e idealizada, a mais bela de todas.
Presença do fingimento poético, nota-se a presença do termo "Aurea Mediocritas", em que o poeta diz não ser o vaqueiro rude queimado do sol, e sim o dono das terras (o pastor). Em determinado momento, o eu-lírico se esquece de que é pastor e confessa ser advogado. Além da expressão "Carpe Diem", muitas vezes o poeta convida Marília para aproveitar o momento presente.
Há machismo na obra: o filho do casal se pareceria com ele. Enquanto ele trabalha, a Amada recita poesias.
Além dessas características, há o refrão "Graças Marília Bela/ graças à minha estrela."


Espero que tenham entendido, dúvidas e sugestões, deixe um comentário. Um abraço.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Extensivão ENEM - Barroco



Barroco (1601 - 1768)


Há duas correntes que se contrastam nesse período, o Teocentrismo, e o Antropocentrismo. Na primeira, fruto da mentalidade da Idade Média, tem Deus no centro do universo, Ele, e somente Ele era a explicação para todas as coisas. Já a segunda, elege o homem no centro do mundo, com a valorização do corpo e do mundo material, nas artes com o Renascentismo, e muitas coisas passam a ser explicadas pela ciência.

Nesse contexto, aparece o homem Barroco, indeciso, em conflito entre tais ideias. Enquanto Lutero colaborava valorizando o ser humano, a Igreja através da contrarreforma pregava um Deus cruel, vingativo e que castigava aqueles que pecavam. O homem barroco se perguntava se abria mão dos prazeres carnais e ganharia um lugar no céu, ou se aproveitasse os prazeres materiais e iria para o inferno.O Barroco, portanto, é fruto da contrarreforma. A crise existência do homem é representado nas poesias com a presença de frases interrogativas e antíteses (palavras contrárias).

O Barroco surgiu no Brasil, na Bahia, com a publicação do livro 'Prosopopeia' de Bento Teixeira., A palavra Barroco significa Pérola Irregular, e é a estética do contraste.
linguagem é rebuscada e enfeitada em todas as artes. Na pintura, há o jogo do claro e do escuro, luz e sombra. Na escultura tem o olhar dramático e as dobras nas roupas. Na arquitetura há linhas curvas e muitos detalhes. Já na literatura, há o exagero das figuras de linguagens, como o Hipérbato (inversão sintática → Sujeito + Verbo + Complemento) paradoxos, gradação, hipérbole e metáforas. Preferência pelo soneto, com dois quartetos e dois tercetos.

A grande temática do Barroco é a efemeridade da vida, a passagem a transitoriedade de tudo. Com o uso da frase latina “Carpe Diem”, aproveite o hoje, viva o momento presente. Tal expressão é pagã, entretanto, o homem barroco queria aproveitar a vida, mas queria ir para o céu.
Há ainda, dois principais escritores que se contrastam entre si. São eles: Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira.

Padre Antônio Vieira



Foi considerado por Fernando Pessoa o Imperador da Língua Portuguesa. Nasceu em Lisboa e veio para o Brasil aos 6 anos, e sentia-se tão brasileiro quanto português. Fazia parte da Missão Jesuítica, e era um padre a frente de seu tempo, pois tinha pena dos fracos e oprimidos e defendia escravos e índios, e foi perseguido pela própria Igreja.
Escreveu apenas cartas e sermões (utilizados para educar o interlocutor). Utilizou do Conceptismo,também chamado de Quevedismo. O qual consiste em um estilo de escrita que tem objetivo de convencer o ouvinte, através de raciocínio lógico inteligente e jogo de idéias. Tal estilo preocupa-se com a clareza da linguagem. Criticou o Cultismo, estilo contrário ao Conceptismo.

Gregório de Matos



Nasceu na Bahia e passou grande parte da sua vida lá. Sofreu represarias das autoridades portuguesas por conta de poesias satíricas, que atacavam o governo, os padres, os moralistas ou quem quer que fosse até mesmo Deus. Recebeu o apelido de ‘Boca do Inferno’, pois não media palavras para criticar, usando de alfinetadas, de modo de rebaixar ou humilhar.

Que falta nessa cidade? ............Verdade
Que mais por sua desonra..........Honra
Falta mais que se lhe ponha.......Vergonha

Neste trecho do poema ‘Epílogo’, critica a cidade da Bahia, tão amada por ele, transformada em uma Bahia vendida, com prostituição, praticamente um comércio, critica até mesmo a cidade dos seus sonhos. 

Escreveu cinco tipos de poemas:
  • Poema religioso (pecado x perdão): aproveitava dos prazeres carnais durante a noite, mas na manhã seguinte, arrependia-se, sentia-se culpado, portanto pedia perdão a Deus. Ligado a passagens e fugiras bíblicas. "Porque quanto mais tenho delinquido/vos tenho a perdoar mais empenhado" - Quanto mais eu peco, mais tu me perdoas.
  • Poema Amoroso ou Lírico: fala sobre amor e mulher, ligada ao enaltecimento. "Anjo no nome, Angélica na cara/Isso é ser flor, e Anjo juntamente/Ser Angélica flor, e Anjo florente/Em quem, senão em vós se uniformara?"
  • Poema Filosófico: passagem da vida e existência humana.
  • Poema Satírico: faz crítica de modo irreverente, tirando sarro. "De dois ff se compõe/ esta cidade a meu ver:/ um furtar, outro foder". Mostra dois problemas que estão inseridos na cidade, prostituição/libertinagem, furto/ladroagem 
  • E por fim, Poema Obsceno ou Erótico.


Usou o cultismo, estilo de escrita que valoriza a linguagem elaborada, culta, bela, com muitas figuras de linguagem. Também chamada de Gongorismo, já que o escritor espanhol Gôngora usou deste estilo, trabalha com o jogo de palavras e trocadilhos (jogo verbal).




segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Extensivão ENEM - Quinhentismo.

Hey galera, como estão? Peço que me perdoem pelo sumiço; mas a minha vida anda uma confusão só. E pra me redimir dos dias fora, preparei uma série de post pra vocês, aguardem!

O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) é daqui duas semanas, e como este é um blog literário, nada mais oportuno do que fazer uma revisão das Escolas Literárias Brasileiras. Uni o útil ao agradável: o dever de estudar, e o prazer de escrever pro blog. Não sou especialista no assunto, mas tentarei passar os meus conhecimentos o melhor possível. Não reparem os erros de português, afinal, sou boa em Literatura e não gramática, infelizmente. Tenho aqui a contribuição indireta de minha professora Fátima, e agradeço a ela por toda a sabedoria adquirida dela.
Serão vários posts a respeito do assunto, com as principais características e autores, além de resenhas e análises de livros referentes aos movimentos. Vamos começar.

Também chamadas de Estética Literária, Período Literário e Movimento Literário, são períodos históricos demarcados por datas, em que vários autores escreveram poesias, narrativas e até mesmo teatros e que apresentam algumas semelhanças por pertencerem à mesma época, são elas:

1500 - 1601 → Quinhentismo
1601 - 1768 → Barroco ou Seiscentismo
1768 - 1836 → Arcadismo ou Neoclassicismo
1836 - 1881 → Romantismo
1881 - 1902 → Realismo/Naturalismo
1882 - 1902 → Parnasianismo
1893 - 1902 → Simbolismo
1902 - 1922 → Pré Modernismo
1922 - 1960 → Modernismo
1960 - Até os dias atuais → Pós Modernismo
(Clique no nome da Estética Literária para ver a postagem)


Quinhentismo (1500 - 1601)
Devido a chegada dos Portugueses por conta do descobrimento do Brasil, houve um choque cultural muito grande entre índios e europeus. Há a chegada de padres jesuítas, os quais faziam parte da companhia de Jesus e estavam a serviço da Contrarreforma, proposta pela Igreja Católica. A contrarreforma foi uma resposta da Igreja para a Reforma Protestante de Martin Lutero, este, pregava mais liberdade religiosa. Há então, a Literatura de Informação e a Literatura de Catequese.

A Literatura de Informação consistia nos escritos pelos cronistas viajantes europeus que vieram para o Brasil. Seu objetivo era descrever as terras conquistadas pelo povo português, nas Grandes Navegações. São textos, relatos e cartas, chamados hoje de crônicas. Pero Vaz de Caminha foi o maior cronista desta época, autor da "Carta de Caminha".
A carta descreve as terras, a fauna, flora, e seus habitantes. Caminha fica deslumbrado com as belezas do Brasil, cita que as 'vergonhas' dos índios andam descobertas, com tamanha ingenuidade e inocência. Por mais que diga-se que não sabiam da existência do novo mundo, é possível notar na carta indícios de que desviaram do caminho das índias propositalmente. Conta ao Rei de Portugal que não encontraram ouro, mas que vê um grande potencial de exploração nessas terras, e nessa gente. Acredita que o maior investimento seja 'salvar essa gente', isto é, ensinar a religião católica.
Outros Cronistas Viajantes: Pero Magalhães Gândaro, Jean de Lery, Hans Staden, Gabriel Soares, Fernão Cardim.


Trechos da Carta:
Andam nus, sem cobertura alguma. Nem se preocupam em cobrir ou deixar de cobrir suas vergonhas mais do se que preocupariam em mostrar o rosto. E a esse respeito são bastante inocentes.   Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, eles se tornaria, logo cristãos, visto que não aparentam ter nem conhecer crença alguma. Portanto, se os degredados que vão ficar aqui aprenderem bem a sua fala e só entenderem, não duvido que eles, de acordo com a santa intenção de Vossa Alteza, se tornem cristãos e passem a crer na nossa santa fé. Isso há de agradar a Nosso Senhor, porque certamente essa gente é boa e de bela simplicidade. E poderá ser facilmente impressa neles qualquer marca que lhes quiserem dar, já que Nosso Senhor lhes deu bons corpos e bons rostos, como a bons homens. E creio que não foi sem razão o fato de Ele nos ter trazido até aqui.

Na Literatura de Formação ou de Catequese  os escritores eram os padres jesuítas, que desejavam converter os índios ao catolicismo a fim de angariar mais fiéis. Era uma literatura de caráter medieval, já que na Idade Média, havia a aplicação do Teocentrismo, Deus era a explicação única para tudo. Padre Anchieta fora o mais importante da missão, ensinava os índios por meio da poesia melódica, com versos curtos de cinco ou sete sílabas (redondilha menor e redondilha maior, respectivamente), a qual ajudava os índios a memorizarem mais fácil as ideias cristãs. Sua poesia era maniqueísta, o bem versos o mal. Chegou a escrever um dicionário do tupi-guarani para o português, mas foi barrado por Portugal, que julgava errado aprender a língua dos nativos ao invés de fazê-los aprender a língua daqueles que o dominam. 

Espero que tenham entendido, dúvidas ou sugestões, deixe um comentário. Fique atento aos próximos posts! Até.


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