segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Dica de livro: Eu me chamo Antonio - Pedro Gabriel

Bom, eu não poderia falar desse livro sem lembrar como ele chegou até minhas mãos. Este livro é muito especial para mim, e também quem me presenteou. Veio em uma caixinha feita a mão, com corações adesivos. Foi o presente mais fofo que uma amiga já me dera, e me senti muito feliz naquele dia, e sempre que abro o livro. E o mais importante, foi no dia do aniversário dela, e não no meu. (Muito obrigada pelo carinho Rapha ♥)


Eu me chamo Antonio é um amor do começo ao fim, e embora alguns blogueiros tenham dito que não o consideram um livro por não conter uma narrativa com começo, meio e fim, eles estão enganados. O livro tem sim começo, um meio e obviamente um fim. Cada guardanapo carrega consigo uma história, cada pedacinho de papel fotografado é uma narrativa, e que narrativa.
Enamorei este impresso por meses até que pudesse tê-lo, possuir um pouco do Gabriel assim como ele possuíra um pouco de todos nós ao descrever a vida fora gratificante. A cada frase que eu decifrava e entendia o significado eu me sentia vitoriosa.

Este não é um livro que se possa ser lido, ele deve ser visto, e mais que isso, sentido. É como se fosse um álbum de fotografias, que relembra cada fato que acontecera na sua pacata vida. Gabriel tornou a vida cotidiana cheia de poesias, o prosaico faz-se cada vez mais poéticos pelas mãos do autor. Ele fez dos fatos triste um motivo pra ver que a vida é bela nos mais profundos dos sentimentos, é incrível o que se pode fazer com caneta, papel e imaginação.



As frases tão simples são de uma imensa riqueza. O traço quase indecifrável torna a escrita ainda mais bonita, e traz personalidade às orações. Eu me chamo Antonio é um apelo à poesia, é prova de que ela não está só no clássico, mas também no moderno.
Apenas uma coisa não me agradou neste livro. O papel usado é feito especialmente para a impressão de fotos, o que o deixou com um cheiro estranho. Cheirá-lo não foi tão gostoso quantos nos demais livros.

No fim do livro, é deixado um espaço para que se escreva um guardanapo. Uma ideia bastante criativa que faz com que leitores interajam com o autor através de uma tag (#livroantonio). Eu deixei o meu, e tive a sorte de ser curtida pelo próprio Gabriel.


E vocês, conseguiriam fazer uma poesia concreta também? Deixe seu comentário!

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